O Sistema de Tratamento Terciário, para Afinação do Efluente Secundário, surge de modo a criar água com aptidão para uso em operações de rega, conforme estabelecido no Anexo XVI do Decreto-Lei nº 236/98, de 1 Agosto e na Norma Portuguesa NP 4434-2005 sobre Reutilização da Águas Residuais Urbanas Tratadas na Rega.
ELECTROBOMBA DE SUBMERSÍVEL - A eletrobomba submersível permitirá a elevação do efluente, após tratamento secundário, para o sistema de filtração e desinfeção. Será para instalação no interior do tanque de arejamento (reator biológico) e é construída em aço inox AISI304.
FILTRAÇÃO - Após o tratamento biológico, o efluente é bombado para o Filtro multimédia para remoção de matéria em suspensão. As partículas normalmente retidas nos filtros incluem matéria orgânica natural (quer coloidal, quer precipitada) e microrganismos.
Este filtro multimédia é fornecido com a garrafa, a válvula automática, o sistema de difusão interno, um kit de adaptadores para ligação da válvula, um acessório de tomada de pressão para pilotagem (série T), by-pass externo (série AT), o material constituinte do leito filtrante, um pressostato e um manómetro. O leito filtrante é composto por duas camadas de gravilha e areia de sílica e uma camada de antracite.
DESINFECÇÃO - Após a filtração, o efluente é encaminhado para o sistema de desinfeção eletromagnético de dosagem volumétrica de hipoclorito de sódio, composto por:
RESERVATÓRIO DE CONTACTO/ARMAZENAMENTO DE ÁGUA TRATADA - Após a filtração e desinfeção é necessário assegurar um tempo mínimo de contacto (cerca de 30 minutos) entre a água a tratar e o desinfectante para garantir o tratamento da mesma. Para além de se assegurar o tempo de contacto entre a água e o desinfectante também permite o armazenamento da mesma após desinfecção.